1 x de R$20,00 sem juros | Total R$20,00 | |
2 x de R$10,00 sem juros | Total R$20,00 | |
3 x de R$6,67 sem juros | Total R$20,00 | |
4 x de R$5,64 | Total R$22,57 | |
5 x de R$4,56 | Total R$22,79 | |
6 x de R$3,82 | Total R$22,90 | |
7 x de R$3,28 | Total R$22,95 | |
8 x de R$2,90 | Total R$23,16 | |
9 x de R$2,59 | Total R$23,31 | |
10 x de R$2,34 | Total R$23,39 | |
11 x de R$2,15 | Total R$23,60 | |
12 x de R$1,97 | Total R$23,68 |
1 x de R$20,00 sem juros | Total R$20,00 | |
2 x de R$10,53 | Total R$21,05 | |
3 x de R$7,14 | Total R$21,41 | |
4 x de R$5,44 | Total R$21,77 | |
5 x de R$4,43 | Total R$22,14 |
Apresentamos a nova linha da Buedía, as cadernetas História da Arte! Nesta coleção trazemos
grandes obras de domínio público. Selecionamos obras relevantes e belas para que você
possa levá-las para todo lugar com você!
A embalagem é um charme! Todos as cadernetas são embaladas em pequenas molduras de papel que vão transformar sua loja em uma galeria de arte!
Ao acessar o Qrcode presente no verso da capa você descobre informações interessantes sobre a obra, o autor e o período em que ela foi criada! Além de andar com uma caderneta linda você saberá contar a história por trás daquele quadro!
Detalhes:
Dimensões: 15×11 cm
-40 Folhas/80 Páginas
-Papel liso em cor creme, 80gr
-Capa em papel Supremo
-Laminação Fosca
“Ophelia”, pintada por John Everett Millais entre 1851 e 1852, é uma das obras-primas mais reconhecidas da arte vitoriana e um símbolo marcante do movimento pré-rafaelita. A pintura retrata a trágica personagem Ofélia, da peça Hamlet, de William Shakespeare, no momento em que flutua no rio logo antes de afundar e morrer, rodeada por flores e natureza exuberante.
Millais, um dos fundadores da Irmandade Pré-Rafaelita, buscava retornar à riqueza de detalhes e à fidelidade naturalista anteriores a Rafael, rejeitando a artificialidade da arte acadêmica de sua época. Em “Ophelia”, isso é evidente: cada flor, folha e reflexo na água é retratado com precisão científica, resultado de meses de estudo ao ar livre, às margens do rio Hogsmill, no sul da Inglaterra.
A figura de Ofélia, com sua expressão serena e olhos entreabertos, foi pintada separadamente no estúdio, com a modelo Elizabeth Siddal posando em uma banheira aquecida — o que, segundo relatos, quase lhe causou pneumonia. A delicadeza com que Millais retrata o corpo feminino contrasta com o drama da cena, gerando uma tensão poética entre beleza e tragédia.
Cada flor na pintura tem um significado simbólico, muitas delas mencionadas diretamente na peça de Shakespeare. As papoulas vermelhas, por exemplo, podem simbolizar morte ou sono eterno; as violetas, inocência; e as margaridas, pureza. Esse cuidado simbólico reforça a dimensão literária e emocional da obra.
“Ophelia” não apenas se destaca pela sua técnica refinada, mas também por dar voz visual a uma personagem feminina muitas vezes silenciada. Millais transforma a morte de Ofélia em um momento de beleza comovente e profunda introspecção.
Uma curiosidade interessante é que, embora inicialmente a obra tenha sido recebida com certa frieza, ao longo do tempo ela se tornou uma das pinturas mais queridas e reproduzidas do período vitoriano. Hoje, “Ophelia” faz parte do acervo da Tate Britain, em Londres, onde atrai admiradores do mundo todo por sua mistura única de drama literário, virtuosismo técnico e lirismo visual.